Diário de leitura
Proposta de atividade vincula à disciplina Semântica e Pragmática realizada em 01/12/2015 pela aluna Grazziela de Almeida Santos com a orientação da Profª Deborah Gomes de Paula e sob a coordenação da Profª Joana Ormundo.
Grupo de letras - Campus Vergueiro
Universidade Paulista UNIP - SP
Livro utilizado: RUSSELL, Bertrand "Família" A conquista da felicidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012.
Autorretrato - 20/10/2015
...Nasci dura, heroica, solitária e em pé. E encontrei meu contraponto na paisagem sem pitoresco e sem beleza. A feiura é o meu estandarte de guerra. Eu amo o feio com um amor de igual para igual. E desafio a morte. Eu – eu sou a minha própria morte. E ninguém vai mais longe. O que há de bárbaro em mim procura o bárbaro e cruel fora de mim. Vejo em claros e escuros os rostos das pessoas que vacilam às chamas da fogueira. Sou uma árvore que arde com duro prazer. Só uma doçura me possui: a conivência com o mundo. Eu amo a minha cruz, a que doloridamente carrego. É o mínimo que posso fazer de minha vida: aceitar comiseravelmente o sacrifício da noite...
LISPECTOR, Clarice (1973). Água viva. pág. 44.
21/10/2015
A conquista da
felicidade.
A capa do Livro “A conquista da felicidade” de Bertrand Russell não me chamou a atenção, agora, o seu título sim. Ao ler o título, logo pensei no filme “A procura da felicidade” um dos melhores do ano de 2006 em minha opinião. Por um momento achei que o filme tivesse base no livro, mas não. O livro é novo e foi lançado em 2012.
Ainda não comecei a leitura, mas creio que seja uma leitura bem difícil, pois trata-se de textos que foram escritos por um filósofo.
22/10/2015
Família
êh família áh família!
O livro de Russell é dividido em temas considerado por ele a base para se conquistar a felicidade.
Ao receber o tema Família que foi sorteado pela professora Deborah, só pensei no quão confusa e bagunçada é uma família e em como sou privilegiada em fazer parte de uma. Este pensamento foi seguido pela lembrança de uma música dos Titãs, banda pela qual tenho um grande apreço. Cito abaixo uma estrofe da letra na qual mais me identifico.
Ainda não comecei a ler o texto de Russel, mas confesso que estou curiosa.
Ao receber o tema Família que foi sorteado pela professora Deborah, só pensei no quão confusa e bagunçada é uma família e em como sou privilegiada em fazer parte de uma. Este pensamento foi seguido pela lembrança de uma música dos Titãs, banda pela qual tenho um grande apreço. Cito abaixo uma estrofe da letra na qual mais me identifico.
...Família, família
Cachorro, gato, galinha
Família, família,
Vive junto todo dia,
Nunca perde essa mania
A mãe morre de medo de barata
O pai vive com medo de ladrão
Jogaram inseticida pela casa
Botaram um cadeado no portão
Família ê
Família á
Família...
Titãs
28/10/2015
Enfim,
lendo!
(pág.140)
Comprei o livro que foi proposto para a realização desta atividade. Chegou hoje. Comecei a ler e fiquei surpresa com o primeiro parágrafo. O autor diz “De todas as instituições herdadas do passado, nenhuma se acha na atualidade tão desorganizada quanto à família” RUSSELL, Bertrand.
Em outras palavras, Russel traduziu o primeiro comentário feito por mim sobre o tema, sem que eu ao menos tenha lido trecho algum do livro.
Na verdade eu penso isso sobre família por conhecimento inato. Sempre ouvi dizer que família é complicada e só serve para encher retrato. As vezes eu concordava, as vezes não. Agora que estou adulta, família para mim continua sendo sinônimo de bagunça e falta de privacidade, mas ao mesmo tempo traduz o amor, parceria, alegria. Por conta dos três últimos, agradeço por fazer parte de uma e por não ter uma visão de família só com o conhecimento inato, mas também com o empírico.
Em outras palavras, Russel traduziu o primeiro comentário feito por mim sobre o tema, sem que eu ao menos tenha lido trecho algum do livro.
Na verdade eu penso isso sobre família por conhecimento inato. Sempre ouvi dizer que família é complicada e só serve para encher retrato. As vezes eu concordava, as vezes não. Agora que estou adulta, família para mim continua sendo sinônimo de bagunça e falta de privacidade, mas ao mesmo tempo traduz o amor, parceria, alegria. Por conta dos três últimos, agradeço por fazer parte de uma e por não ter uma visão de família só com o conhecimento inato, mas também com o empírico.
02/11/2015
Ter
ou não um filho, deve fazer parte dos planos.
(pág.140)
Segundo Russell, o adulto que deseja ter um
relacionamento feliz com seus filhos ou dar-lhes uma vida feliz deve refletir
profundamente sobre paternidade.
Uma criança é uma vida e os pais devem zelar por
ela. Planejar é a escolha certa. A pessoa que planeja um filho se prepara
emocionalmente, psicologicamente e principalmente, financeiramente. Ter um
filho, não é apenas dar amor. De acordo com um texto divulgado no Canal da gravidez
por Freitas, Juliane “Não podemos nos esquecer de mencionar que o planejamento não acarreta só em benefícios à saúde da mamãe e do bebê, mas também financeiros e de cunho estrutural”.
Quando os pais planejam ter ou não uma criança, se preparam para tudo não tendo rejeição em nenhum momento e nenhuma surpresa desagradável. Acredito que ter um filho é cuidar, educar, proteger, mostrar os caminhos e guiar os passos para que aquele “serzinho se torne uma pessoa de bem, sucedida e realizada no futuro. Todo incentivo deve vir dos pais.
Endereço do canal com a matéria: http://www.canalgravidez.com.br/gravidez-planejada/
15/11/2015
A procura de liberdade.
(pág.140-141)
Segundo Russell, nos velhos tempos, as mulheres se viam
compelidas ao casamento para fugir das insuportáveis condições de vida das solteironas.
A solteirona tinha que viver em casa, dependendo economicamente primeiro do pai
e de algum irmão mal disposto. Não tinha o que fazer nas horas do dia e não
contava com liberdade para se divertir fora das paredes protetoras da casa de
família.
Concordo com o autor e acrescento algo que vivenciei.
Tenho amigas e tias que se casaram para poder ter mais “liberdade”, pois na
casa dos pais obedece quem tem juízo. Essas mulheres,nem pensaram em como seria
manter uma casa, ter filhos,formar uma família. Só foram em busca da tal
sonhada liberdade que na casa dos pais não tinham e estavam conscientes de tal
atitude. Poder sair, poder voltar de madrugada, poder passar a noite na rua
entre outras coisas eram o mais desejado, e elas avistaram essa liberdade no
casamento. Segundo o blog Escrevo logo existo por Valter Hugo Muniz Admin, quem relaciona o casamento à prisão é aquele que rejeita, de todas as maneiras, negociar. O individualista quer preservar os seus direitos, acima de tudo, rejeitando os “sufocantes” deveres que qualquer relação incute.
Algumas ainda estão casadas e todas assim como no texto do blog conquistaram muitas coisas, as que se separaram, queriam experimentar as conquistas sozinhas e não aguentavam mais as obrigações incutidas.
Endereço do blog: http://www.escrevologoexisto.com/2014/01/22/casar/
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