sábado, 19 de novembro de 2016

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Proposta de atividade vincula à disciplina Morfossintaxe Aplicada da Língua Portuguesa com a orientação da Profª Sueli Salles e sob coordenação da Profª Joana Ormundo.
Grupo de letras - Campus Vergueiro

Universidade Paulista UNIP - SP

Relatório de aulas da disciplina de Morfossintaxe Aplicada da Língua Portuguesa


Parte I – Apresentação

O que é morfossintaxe?

Utilizamos nesta disciplina, diversos livros como base teórica, sendo o principal deles Prática de morfossintaxe da professora SAUTCHUK, Inez. Ela afirma que:
"Quando o falante da língua produz qualquer enunciado, está sempre articulando duas atividades linguísticas básicas: a de escolha de uma forma e a de relação dessa forma com outra."
Todo enunciado possuí uma escolha morfológica (eixo paradigmático) e determinadas relações entre essas escolhas (eixo sintagmático). Por isso, o estudo da estrutura da língua deve ser morfossintático, isto é, a junção desses dois eixos.

Por que estudar morfossintaxe?

Muito se discute sobre a importância dos estudos gramaticais da língua. Esta disciplina, pretende unificar os diversos níveis de ensino que, geralmente, são separados pelas gramáticas tradicionais em fonética, morfologia, sintaxe e semântica. Segundo SAUTCHUK (2010, pág. 13):
"Para que se possa efetivamente demonstrar como ocorre esse funcionamento morfossintático da língua, é necessário que se tenha, porém, um conhecimento seguro das classes gramaticais e das várias possibilidades de relação que podem ser feitas a partir de seus integrantes. Pode-se afirmar, de antemão, que todas as funções sintáticas contraídas no eixo sintagmático são confirmadas, originadas ou autorizadas pela base ou natureza morfológica das unidades envolvidas nessas relações."

Parte II – Revisão


Iniciamos a disciplina com uma breve revisão dos conteúdos linguísticos estudados nos semestres anteriores, com o objetivo de ativar estes conhecimentos para aplicar nos próximos conceitos. Os conteúdos revisados foram:
  • Estruturalismo;
  • Sintaxe segundo Chomsky;
  • Eixo paradigmático x Eixo sintagmático;
  • Hierarquia gramatical moderna x tradicional;
  • Morfemas lexicais e gramaticais;
  • Tipos de gramemas;
  • Classificações morfológicas.

Conceituamos também, as noções de frase, oração e período que são fundamentais para prosseguir nos estudos sintáticos.

Segundo Cunha e Cintra (2013, pág. 133) “Frase é um enunciado de sentido completo, a unidade mínima de comunicação”. Portanto basta ter sentido completo e será frase, não necessariamente com a presença de um verbo diferente da oração que segundo Cereja e Magalhães (2011, pág. 226) “Oração é o enunciado que se organiza em torno de um verbo”.

Sempre que essas duas definições se combinam, ou seja, sempre que temos uma oração com sentido completo, dizemos que é um período. Segundo Cereja e Magalhães (2011, pág. 226) “Dá-se o nome de período à frase organizada em oração ou orações”. 

Parte III – Período Simples


Definimos quais são os termos sintáticos mais importantes: o sujeito e o predicado. Segundo Cunha e Cintra (2013, pág. 136) “O sujeito é o ser sobre o qual se faz uma declaração; O predicado é tudo aquilo que se diz do sujeito”. Tanto o sujeito quanto o predicado recebem classificações diferentes dependendo de como estão organizados sintaticamente, isto é, dependendo da relação com outros elementos.

Classificação do sujeito

Classificação do predicado

Identificamos a relação entre classe morfológica, sintagma e função sintática. Essa relação é denominada de Cruzamento dos eixos como exemplificado a seguir:

Parte IV – Período Composto


Subordinação

Segundo Cunha e Cintra (2013, pág. 612) “Dissemos que as orações subordinadas funcionam sempre como termos essenciais, integrantes ou acessórios de outra oração”. As subordinadas recebem uma classificação dependendo de qual é a sua relação com a oração principal. Existem três classificações e cada uma delas com seus respectivos tipos:
  • Oração Subordinada Substantiva (OSS) – OSS subjetiva; OSS objetiva direta; OSS objetiva indireta; OSS predicativa; OSS completiva nominal; OSS apositiva;
  • Oração Subordinada Adjetiva (OSAdj) – OSAdj explicativa; OSAdj restritiva;
  • Oração Subordinada Adverbial (OSAdv) – OSAdv causal; OSAdv comparativa; OSAdv concessiva; OSAdv condicional; OSAdv conformativa; OSAdv consecutiva; OSAdv final; OSAdv proporcional; OSAdv temporal.

Coordenação

Segundo Cunha e Cintra (2016, pág. 610) “A oração coordenada, como a principal, nunca é termo de outra oração nem a ela se refere”. As orações coordenadas são, portanto, independentes e podem estar separadas no período por vírgulas ou por conjunções.

A oração que não contém conjunção é chamada de assindética e aquela que contém recebe o nome de sindética e sua função. As funções das coordenadas sindéticas podem ser:
  • Aditivas;
  • Adversativas;
  • Alternativas;
  • Conclusivas;
  • Explicativas.

Parte V – Aplicação


Durante as próximas aulas, executamos exercícios de casos peculiares e ambíguos de classificação e corrigiremos situações de textos defeituosos utilizando os conhecimentos morfossintáticos e também semânticos, já que muitas vezes a estrutura sintática interfere no significado.

Como forma de exemplificação, abaixo segue um trecho considerado defeituoso. Este texto foi corrigido em sala de aula. Para facilitar a compreensão, do que foi proposto como correção, as palavras ou pontuações menos adequadas estarão numeradas e em seguida teceremos os comentários:

“A maconha, onde(1) seu nome científico é Cannabes sativa, é a droga ilícita mais experimentada no Brasil. Justificando(2) que é menos inofensiva(3). Como o álcool e o cigarro(4)." 

1. Na primeira frase, “onde” não está usado adequadamente, pois não há relação de lugar;
2. Na segunda frase, vemos uma estrutura incompleta, devido ao verbo no gerúndio e não ter um auxiliar ou outro verbo flexionado;
3. A expressão “menos inofensiva” dá a ideia de “mais agressiva”, esta forma de escrever causa confusão no entendimento, pois pelo que se pode perceber a intenção do autor era dizer que os usuários da maconha defendem que ela é “mais inofensiva” do que outras drogas;
4. Na terceira frase, não há sequer um verbo e a palavra “como” não tem um referente de comparação claramente definido.

A nossa proposta de correção levando em consideração tudo que foi apontado é a seguinte:

“A maconha, cujo nome científico é Cannabes sativa, é a droga ilícita mais experimentada no Brasil seguindo  perspectiva de que é mais inofensiva do que o álcool e o cigarro”.

Considerações finais


Os fundamentos teóricos, são extremamente importantes para todos os estudos. Quando se trata de língua muitos acreditam que um falante já possuí todo o conhecimento necessário para se comunicar em sociedade, no entanto, o conhecimento das teorias gramaticais e linguísticas são fundamentais, assim afirma Antunes (2014, pág. 15)
"A concepção (ou a teoria) que se tem acerca do que seja a linguagem, acerca do que seja a língua, do que seja a gramática é o ponto de partida para todas as apreciações que fazemos, mesmo aquelas mais intuitivas, mais descompromissadas e corriqueiras."
A disciplina de morfossintaxe é, antes de tudo, o estudo da estrutura da Língua Portuguesa com base teórica diversificada e com o objetivo de verificar diversas ocorrências no uso da língua, sejam elas consideradas adequadas ou não para cada situação comunicativa.

Como futuros professores de Língua Portuguesa entendemos que o ensino de gramática deve ser atualizado, ou seja, devemos trabalhar com gêneros discursivos que circulam em sociedade sempre com o objetivo de trazer o conhecimento de mundo dos alunos para a sala de aula e instrumentá-los para que possam se desenvolver bem em diversas situações de comunicação e produção de textos. Segundo SANT’ANNA (2011, pág 76)
"Enfim, os professores de Língua Portuguesa, ao incluírem no espaço da sala de aula as várias modalidades discursivas correntes do cotidiano e aquelas que o aluno precisará fazer uso em sua experiência social mais formal, estarão tanto instrumentando para uma prática contextualizada e eficiente de leitura, e escritura de textos, quanto contribuindo para sua formação integral como cidadãos atuantes na sociedade em que vivem."

Referências bibliográficas


[1] Livro: SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossinxe: como e por que aprender análise (morfo) sintática. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2010.

[2] Livro: CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Gramática do portugês contemporâneo. 6. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2013.

[3] Livro: CEREJA, William; MAGALHÃES, Thereza. Conecte: gramática reflexiva. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

[4] Livro: ANTUNES, Irandé. Gramática contextualizada: limpando ‘o pó das ideias simples’. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2014.

[5] Artigo: SANT’ANNA, Marco A. Os gêneros do discurso. D. In: UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA. Prograd. Caderno de formação: formação de professores didática geral. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2011, p. 68-76, v. 11.

Plano de aula para 3º Ano do Ensino Médio 

Livro didático utilizado

            CEREJA, William, MAGALHÃES, Thereza. Conecte: gramática reflexiva. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

Conteúdos

            Revisão de período simples e composto.

Objetivos gerais

            Retomar os conhecimentos de período simples através dos textos do livro didático e relacionar com os elementos do período composto.

Objetivos específicos

  • Diferenciar período simples e composto;
  • Reconhecer as relações de sentido do texto através da estrutura sintática.

Recursos metodológicos

            Livro didático e material de apoio (xerocado).

Etapas da aula

  • Apresentar os conteúdos proposto para esta aula;
  • Leitura de textos do livro didático para discutir os termos presentes nestes textos e sua relação com o sentido;
  • Leitura do poema “O assassino era o escriba” de Leminski;
  • Análise do poema em grupo e discutir as respostas para as questões apresentadas pelo professor.

Avaliação

Atividade em grupo de até 5 pessoas com os seguintes objetivos:
Levantamento de vocabulário necessário para compressão do poema (nomenclatura dos elementos sintáticos);
Leitura e análise do poema para responder as questões a seguir.

O assassino era o escriba
Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado da sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjugação.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido em sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva, o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.
Paulo Leminski

1.    Defina o que é período simples e período composto. Aponte no poema um exemplo de cada um.
2.    Identifique no poema ao menos 3 elementos da análise sintática e explique o efeito de sentido deste termo no poema.
3.    Considerando as discussões em sala de aula sobre frase, oração e período: Identifique no poema um exemplo de frase nominal e um exemplo de oração.
4.    Lexema e gramema (verificar no livro do Cereja e Magalhaes);
5.    A gramática determina que quando o sujeito não estiver escrito na frase ele deve ser considerado oculto, indeterminado ou inexistente. Assim, quando o verbo estiver em terceira pessoa tem-se o sujeito indeterminado.
No sétimo verso do poema aparece o verbo “casou” identifique o sujeito deste verbo e compare com a definição de sujeito proposta pela gramática. 

Referências

[1] Livro: CEREJA, William, MAGALHÃES, Thereza. Conecte: gramática reflexiva. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
[2] Site: http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/portugues-sintaxe-a-partir-de-um-poema-de-leminski.htm
Acesso em: 19/11/2016

quarta-feira, 1 de junho de 2016

ARTIGO CIENTIFICO

Proposta de atividade vincula à disciplina de Análise do Discurso com a orientação e coordenação da Profª Joana Ormundo.
Grupo de letras - Campus Vergueiro
Universidade Paulista UNIP - SP

 A Representação Cultural da Mulher Brasileira

INTRODUÇÃO

 A análise do discurso francesa surgiu na década de 1960 para estudar a sociedade daquela época, seus antecedentes e suas características, principalmente no campo político-econômico. Muitas noções do que é “discurso”, sujeitos entre outras tipologias foram desenvolvidas desde então. Chegou-se a um consenso de que só é possível estudar um determinado discurso conhecendo seu contexto sócio-histórico-ideológico, para então atingir determinadas conclusões a respeito de como e porque foi construído, qual a importância e o impacto social que ele tem e quais mecanismos de “reprodução” do discurso foram necessários.
 Baseando-se nessa teoria, este trabalho pretende analisar o contexto cultural da representação da imagem feminina, sobretudo do carnaval, da sociedade brasileira do séc. XXI a partir da análise de imagens publicadas pela mídia que circulam socialmente.
 Dentre tantos espaços que poderiam ser analisados como: a mulher na música, no ambiente doméstico, no trabalho, no teatro, etc. Foi escolhido o tema do carnaval, pois este teoricamente é um espaço de “livre” expressão e “respeito” que muitas vezes por estar blindada por esta ideia a sociedade não enxerga (ou não quer enxergar) os mecanismos de poder que o cercam.

I - PRINCÍPIOS TEÓRICOS

 A análise do discurso francesa (AD) propõe uma observação do discurso levando em consideração o contexto sócio-histórico-ideológico, bem como sua descrição a partir de “categorias analíticas”. Antes de iniciar a análise proposta neste trabalho, é preciso explicitar essas categorias e a noção de “ideologia”.

1.1 - Ideologia segundo Althusser

 Para que as classes dominantes continuem com o poder e controle da sociedade é preciso “reproduzir as condições de produção”, isto é, fazer com que a ideologia vigente continue a governar as classes inferiores. Mas de que maneira é feita essa “reprodução”? Althusser (1985) afirma que:
É, em grande parte, assegurada pelo exercício do poder de Estado nos aparelhos de Estado, no Aparelho (repressivo) de Estado, por um lado, e nos Aparelhos Ideológicos de Estado, por outro lado. pg. 53 – 54.
 São, portanto, responsáveis pela reprodução da ideologia os AIE que podem recorrer a alguma sanção quando necessária, no entanto, não são capazes de repreender aqueles que fogem à sua ideologia de maneira mais “drástica”, daí a importância da existência dos ARE que pressupõem uma repressão direta (que pode ser física, psicológica ou até moral) para garantir a perpetuação da ideologia do Estado (entende-se por “Estado” o poder macroeconômico que rege a sociedade).

1.2 - Categorias Analíticas segundo Eni Orlandi

 Para realizar uma análise mais profunda do discurso é preciso ir além dos fatores linguísticos e estruturais presentes nos textos, ou seja, aprofundar-se no discurso é aprofundar-se no contexto “sócio-histórico-ideológico” (condições de produção), reconhecendo o sujeito do discurso e sua memória discursiva, formação discursiva e formação ideológica. Para Orlandi (2005): “[...] os sentidos não estão só nas palavras, nos textos, mas na relação com a exterioridade, nas condições em que eles são produzidos e que não dependem só das intenções dos sujeitos” pg. 30.

 Todas essas categorias estão sempre presentes em qualquer discurso, sendo a principal delas a noção de “sujeito” que segundo Ferreira (2005):
O sujeito é constituído a partir da relação com o outro [...]. Assim, a incompletude é uma propriedade do sujeito e a afirmação de sua identidade resultará da constante necessidade de completude. Pg. 6.
 Todo sujeito é carregado ideologicamente por sua formação discursiva, em outras palavras é a formação que o sujeito tem contato e em seu discurso reproduz ideais e marcas dessa formação. Sendo assim nenhum sujeito é autônomo ou “dono” do seu dizer, ele está sempre reproduzindo através de paráfrases e polissemia discursiva as ideias já existentes em outros discursos.

Quando o sujeito acredita ser dono do seu saber tem-se o completo assujeitamento, ou seja, a ilusão de autonomia. O sujeito não percebe que está vinculado a aparelhos ideológicos de estado que estabelecem sua formação discursivo-ideológica e determinam o que pode e o que não pode ser dito.

 O acesso ao conhecimento dos discursos já produzidos é chamado de memória discursiva, com ela estão relacionamos também os esquecimentos no discurso que são um mecanismo de “apagar” ou desconsiderar discursos antecedentes, isto pode ser feito de forma inconsciente ou consciente com o objetivo de desfocar causando uma “opacidade”.

II- A REPRESENTAÇÃO CULTURAL DA MULHER BRASILEIRA DE ACORDO COM AS CATEGORIAS ANALÍTICAS

 Segundo Daniel Brazil jornalista da Revista Música Brasileira, o espaço para as mulheres na música foi por muito tempo renegado. Este fenômeno não acontece apenas neste campo artístico, mas também na literatura, no teatro, na dança, no cotidiano etc. Sendo este um campo de pesquisa abrangente, a seguir será discutida a construção da imagem da mulher numa das maiores festas brasileira, o carnaval.

2.1 – Construção midiática

 A formação discursiva do “ideal feminino” para o carnaval é de uma mulher jovial, “sarada”, sensual e que desfila usando pouca roupa; muitas vezes, a roupa é produzida com maquiagem artística e um tapa-sexo.

 Nas imagens a seguir, pode-se encontrar as características anteriormente citadas.
(Mulher Melão – Carnaval 2016)
http://goo.gl/yVqZfc
(Juliana Alves – Carnaval 2016)
http://goo.gl/XqzXDj



 Neste contexto, diversos aparelhos ideológicos como: a mídia, a família e a escola contribuem para a repercussão deste ideal.

 A mídia na medida em que exalta estes modelos como “padrões” constrói uma opacidade no discurso, fazendo com que outras estéticas femininas não tenham tanta visibilidade, pois não atendem aos ideais dessa cultura, levando parte da sociedade a um assujeitamento que segundo Orlandi (2005) “O sujeito diz, pensa que sabe que sabe o que diz, mas não tem acesso ou controle sobre o modo pelo qual os sentidos se constituem nele”. Pg. 32.

 Observe a imagem a seguir com alguns apontamentos desses padrões construídos:
(Revista VIP: 2016 ed. 368)
http://goo.gl/LD7rZ1


2.2 – Desconstrução midiática

 Segundo Fiorin (2009), “Uma categoria semântica fundamenta-se em uma diferença, numa oposição. [...] abrange duas operações: negação e asserção” pg. 21 - 23. Em outras palavras, quando um discurso afirma uma coisa automaticamente nega outra e vise e versa. Isso pode ocorrer, de forma consciente ou inconsciente.

 Até o momento, foi discutida a construção dos padrões de estética feminina afirmados pela mídia que concomitantemente negam a existência de outros perfis.

 Observe a imagem a seguir:

(Maria Bethânia - Carnaval 2016)
 http://goo.gl/b3sEKJ

 Maria Bethânia aos 69 anos, foi homenageada no enredo da escola de samba Mangueira no carnaval 2016 do Rio de Janeiro contrariando todos os padrões estéticos ao desfilar com seus cabelos brancos soltos, vestido longo, pouca maquiagem e muitos adereços. Desta forma, tem-se exemplificado o que Fiorin afirma com sua teoria.

 A representatividade de Bethânia faz parte de todo um conjunto semiótico, ou seja, é acompanhada por outras vozes no interdiscurso e retoma acontecimentos anteriores e sua formação discursiva, portanto, nada é totalmente novo. Segundo Orlandi (2005): “[...] é preciso que o que foi dito por um sujeito específico, em um momento particular se apague na memória para que, passando para o “anonimato”, possa fazer sentido em “minhas” palavras”. Pg. 33 – 34.

 A formação discursivo-ideológica é representada através de signos que se revelam assujeitados a essa formação. O enredo da escola traz temas como candomblé, catolicismo, folclore, miscigenação, regionalismo e MPB. A escolha dos temas, da homenageada e dos símbolos semióticos constituí no discurso um rompimento com os padrões estéticos, religiosos e sociais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Conclui-se com o desenvolvimento deste artigo que apesar da existência de exemplos como de Maria Bethânia, a mulher brasileira ainda é inferiorizada neste contexto, visto que a maioria das carnavalescas são jovens, pois a mídia ainda dita padrões e estes são seguidos à risca revelando o assujeitamento proposto pela AD.

 O meio artístico precisa de mais escolas com a atitude da Mangueira capazes de romper com essas ideologias dominantes e estabelecer outras formações discursivas que trabalhem temas polêmicos e tenham espaço para todas as estéticas, gerando um clima de pluralidade que o carnaval e também todos os espaços sociais deveriam ter.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] livro: FERREIRA, M. C. L. (Coord.). Glossário de Termos do Discurso. Porto Alegre: UFRGS/IL, 2005.
Disponível em: http://docslide.com.br/documents/glossario-de-termos-do-discurso.html

[2] livro: FIORIN, J.L. Elementos de análise do discurso. 14.ed. São Paulo: Contexto, 2009.

[3] livro: ORLANDI, E. P. Análise de discurso: Princípios & Procedimentos. 6.ed. Campinas, SP: Pontes, 2005.

[4] livro: ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos do estado. 2. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1985.

[5] site: http://carnaval.uol.com.br/2016/noticias/redacao/2016/01/05/mulher-melao-e-nova-rainha-de-bateria-da-inocentes-de-belford-roxo.htm
Acesso em: 18/05/2016.

[6] site: http://www.flickriver.com/photos/luftur-eventos/20180086431/
Acesso em: 18/05/2016.

[7] site: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/carnaval/2016/noticia/2016/02/bethania-desfila-pela-mangueira-no-chao-apos-problema-com-guindaste.html
Acesso em: 18/05/2016.

[8] site: http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/bruno-astuto/noticia/2016/02/famosos-homenageiam-maria-bethania-no-instagram.html
Acesso em: 18/05/2016.

[9] site: http://vip.abril.com.br/revista/edicao-368/
Acesso em: 18/05/2016.

sábado, 28 de maio de 2016

Confiram!



BIBLIOTECA DE FERNANDO PESSOA ONLINE


Antes, a biblioteca pessoal de Fernando Pessoa só podia ser consultada na casa dele. Agora, é possível conferir esta riqueza na internet.

Isso mesmo galera, a biblioteca de Fernando Pessoa está disponível online e todas as obras podem ser pesquisadas por ano e ordem alfabética. Não é incrível? confira no link abaixo:

https://curadoriacolunastortas.wordpress.com/2016/01/26/fernando-pessoa/




sábado, 21 de maio de 2016

Caricatura dos blogers

Poema em linha reta

Nunca conheci quem tivesse levado porrada.
Todos os meus conhecidos têm sido campeões em tudo.
E eu, tantas vezes reles, tantas vezes porco, tantas vezes vil,
Eu tantas vezes irrespondivelmente parasita,
Indesculpavelmente sujo.
Eu, que tantas vezes não tenho tido paciência para tomar banho,
Eu, que tantas vezes tenho sido ridículo, absurdo,
Que tenho enrolado os pés publicamente nos tapetes das etiquetas,
Que tenho sido grotesco, mesquinho, submisso e arrogante,
Que tenho sofrido enxovalhos e calado,
Que quando não tenho calado, tenho sido mais ridículo ainda;
Eu, que tenho sido cômico às criadas de hotel,
Eu, que tenho sentido o piscar de olhos dos moços de fretes,
Eu, que tenho feito vergonhas financeiras, pedido emprestado
[sem pagar,
Eu, que, quando a hora do soco surgiu, me tenho agachado
Para fora da possibilidade do soco;
Eu, que tenho sofrido a angústia das pequenas coisas ridículas,
Eu verifico que não tenho par nisto tudo neste mundo.
Toda a gente que eu conheço e que fala comigo
Nunca teve um ato ridículo, nunca sofreu enxovalho,
Nunca foi senão príncipe — todos eles príncipes — na vida…
Quem me dera ouvir de alguém a voz humana
Que confessasse não um pecado, mas uma infâmia;
Que contasse, não uma violência, mas uma cobardia!
Não, são todos o Ideal, se os oiço e me falam.
Quem há neste largo mundo que me confesse que uma vez foi vil?
Ó príncipes, meus irmãos,
Arre, estou farto de semideuses!
Onde é que há gente no mundo?
Então sou só eu que é vil e errôneo nesta terra?
Poderão as mulheres não os terem amado,
Podem ter sido traídos — mas ridículos nunca!
E eu, que tenho sido ridículo sem ter sido traído,
Como posso eu falar com os meus superiores sem titubear?
Eu, que venho sido vil, literalmente vil,
Vil no sentido mesquinho e infame da vileza.

Álvaro de Campos - heterônimo

Caricatura de Fernando Pessoa


segunda-feira, 16 de maio de 2016

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Proposta de atividade vincula à disciplina Literatura Portuguesa - Poesia com a orientação da Profª Lígia Menna e sob coordenação da Profª Joana Ormundo.
Grupo de letras - Campus Vergueiro
Universidade Paulista UNIP - SP



Plano de aula sobre Modernismo no Brasil para alunos do Ensino Médio



Ementa

Nesta aula pretende-se apresentar as principais características do movimento literário, com ênfase na "Semana de arte moderna" ocorrida em 1922 como marco importante desta fase no Brasil. 

Objetivos gerais:

Apresentar o movimento literário e sua importância para as artes de expressão nacional. 

Objetivos específicos:

  • Reconhecer a importância deste movimento no desenvolvimento artístico e social brasileiro, bem como sua influência na atualidade;
  • Reconhecer as principais características do movimento;
  • Indicar os principais autores e autoras desta época;
  • Interpretação de textos literários.
Recursos metodológicos:

Aula expositiva e datashow.

Avaliação:


Realização de uma atividade em grupo: leitura de poemas e pequenos textos dos autores modernista estudados em sala. Em seguida responder as seguintes questões:

1 - Exemplifique e comente as características do Movimento Literário Modernismo encontradas nos textos.

2 - Escolha um dos poemas e compare com alguma música, poema ou texto atual que você conheça. Justifique suas escolha com comentários envolvendo as semelhanças e diferenças entre os textos


Acesso em: 16/05/2016

Por: Grazziela de Almeida Santos, Erick de Oliveira e Maria José.
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR

 Proposta de atividade vincula à disciplina Linguística com a orientação da Profª Ana Lucia e sob coordenação da Profª Joana Ormundo.
Grupo de letras - Campus Vergueiro
Universidade Paulista UNIP - SP

DICIONÁRIO DE TERMOS DA LINGUÍSTICA

Este dicionário visa reunir os diversos termos utilizados no curso de Letras seguindo vários autores e linhas teóricas das ciências da linguagem e seus segmentos. 

ØAlofone – Mudanças fonéticas no uso efetivo pelos falantes que fogem as regras estabelecidas pela gramática normativa ou pelas convenções ortográficas.

ØAlomorfe – Mudanças na forma das palavras que fogem as regras da gramática normativa ou convenções ortográficas.


ØAparelho da linguagem – Parte do cérebro onde residem as regras gerais de funcionamento de todas as línguas. Conforme um indivíduo tem contato com uma língua específica o aparelho é acionado para localizar as regras referentes a esta língua em questão, assim o indivíduo é capaz de aprendê-la em pouco tempo (ver “gerativismo”).

ØConsoante – São os sons expelidos com algum tipo de obstrução (ver “ponto de articulação”).


ØDesfocalização – Recurso de construção textual que permite desfocalizar algo que estava sendo dito introduzindo um novo objeto. Aquilo que foi desfocaliazado pode ser retomado ou “esquecido” no texto.

ØDiacronia – Estudo de fenômenos sociais e culturais em função do tempo, isto é, sua evolução.


ØDígrafo – Quando duas letras representam um som.

ØEncapsulamento – Recurso de construção textual que agrupa vários termos resumindo-os a apenas uma característica ou nome.


ØEstruturalismo – Corrente teórica que vê a língua como uma estrutura de signos e sentidos que podem ser descritos e analisados.

ØFone – Menor unidade de som de uma língua desprovido de significado e passível de representação (ver “fonema”).


ØFonema – Representação da menor unidade de som de uma língua, com valor distintivo e desprovido de significado (ver “fone”).

ØFonética – Área de estudos e classificações dos sons da fala.
oF. Acústica: Trata dos aspectos físicos dos sons, sua dispersão, propagação e etc.;
oF. Articulatória: Trata dos movimentos, ações e disposições do aparelho fonador;
oF. Auditiva: Trata das maneias como os sons são recebidos no aparelho auditivo;
oF. Experimental/Instrumental: Trata dos instrumentos tecnológicos que atuam nas propriedades dos sons.

ØFonologia – Estuda os aspectos no uso dos sons e suas variantes (ver “alofone”).
oF. Autossegmental: Afirma que os acentos e entonações são autônomos em relação à estrutura das frases;
oF. Lexical: Afirma que alguns fenômenos fonológicos fazem parte do léxico;
oF. Métrica: Afirma que a organização hierárquica “consoante-vogal” não depende da frase;
oF. Segmental: Estuda os segmentos da fala, isto é, seus fones, fonemas e alofones;
oF. Suprassegmental: Estuda os segmentos sonoros em conjunto com os segmentos sintáticos.

ØFuncionalismo – Corrente teórica que estuda a língua em uso efetivo (pragmático), isto é, leva em consideração todas as situações de comunicação entre os falantes.

ØGerativismo – Linha teórica que estuda as estruturas produzidas pelo aparelho da linguagem e as descreve (ver “gramática gerativa” e “aparelho da linguagem”).


ØGramática – São os aspectos estruturais no funcionamento da língua nos níveis fonético/fonológico, morfológico, sintático e semântico.
oG. Comparativa: Estudo que compara dois ou mais tipos de gramáticas;
oG. Descritiva/Expositiva: Descreve de maneira objetiva as diversas variantes de um dado momento, isto é, estudo sincrônico da estrutura de uma língua;
oG. Gerativa: Descreve a língua segundo regras fixas capazes de gerar todas as frases gramaticais dessa língua (ver “aparelho da linguagem”);
oG. Histórica: Estudo diacrônico ou pancrônico da estrutura de uma língua;
oG. Materna/Interna: Todo conhecimento gramatical adquirido pelo indivíduo desde seu nascimento. É também o principal objeto de estudos sociolinguísticos;
oG. Normativa/Prescritiva/Tradicional: Conjunto de regras que unificam o “bem falar e escrever” estabelecendo a chamada “norma culta” como variante de prestígio;
oG. Reflexiva/Teórica: Estuda de maneira ampla a estrutura da língua deixando pontos em aberto para reflexão;
oG. Universal: Conjunto de princípios universais presentes no funcionamento de todas as línguas.

ØGramema -  Morfema  ou vocábulo pertencente ao inventário fechado da língua.

ØLetra – Tentativa de representação gráfica dos sons de uma língua.


ØLexema – Vocábulo pertencente ao inventário aberto da língua.

ØLéxico – Palavra antes do uso, ou seja, repertório mental de termos de uma língua (ver “palavra”).


ØLíngua – Sistema heterogêneo de comunicação que tenha um código verbal estabelecido entre seus falantes.

ØLinguagem – Qualquer conjunto de símbolos de caráter comunicativo. Ex: Dança, musicalidade, escrita, sinais de fumaça, gestos, etc.


ØLinguística – Ciência que estuda os princípios gerais e particulares do funcionamento e evolução das línguas.

ØMáximas conversacionais – São as características que regem as situações comunicativas quanto a sua eficácia.
oInformatividade: Grau de contribuição para com o leitor ou ouvinte, isto é, nível de informações novas;
oModo/Clareza: Grau de respeito aos fatores coesivos de construção;
oPolidez/Adequação: Grau de adequação da linguagem na situação comunicativa, ou seja, nível de (in) formalidade;
oRelação/Pertinência: Grau de respeito a lógica interna do texto;
oQualidade/Veracidade: Grau de objetividade ou subjetividade no texto.

ØMorfema – Unidade mínima carregada de significado.
oM. Classificatório: Vogais temáticas nominais e verbais/vogais atemáticas, consoantes e tônicas;
oM. Derivacional: Morfemas que ajudam a criar palavras (afixos);
oM. Flexional Aditivo cumulativo: Dois ou mais acréscimos para indicar a mesma informação;
oM. Flexional Aditivo: Acréscimo de um morfema ou fonema para indicar uma informação;
oM. Flexional Alternativo: Troca de fones que indicam mudanças significativas;
oM. Flexional Latente: Somente o contexto pode indicar informações como gênero e número;
oM. Flexional Substrativo: Supressão de fones que indicam mudanças significativas;
oM. Flexional Zero: A ausência de um morfema indica a informação;
oM. Relacional: Morfemas que relacionam os períodos.

ØNominalização – Recurso de construção textual que particulariza um termo de maneira impessoal (semema).

ØPalavra – Termo genérico utilizado para se referir aos símbolos verbais de comunicação, ou código de uma língua.


ØPancronia – Estudo de fenômenos sociais e culturais tanto em momentos específicos quanto em sua evolução.

ØPonto de articulação – Maneira como os sons consonantais são obstruídos e quais as partes envolvidas nessa obstrução.
oSom Alveolar: Quando a lâmina toca os alvéolos;
oSom Bilabial: Quando os lábios se tocam;
oSom Labiodental: Quando os dentes inferiores tocam o lábio superior;
oSom Linguodental/Dental: Quando a ápice toca os dentes superiores;
oSom Palatal: Quando a lâmina toca o palato duro;
oSom Velar: Quando a lâmina toca o véu palatino.

ØPosto – Enunciado escrito, dito ou explícito.

ØPressuposto – Aquilo que ocorreu ou deve ser entendido como já acontecido para dar sentido ao texto. Ex: “Erick parou de fumar” – pressupõe-se que o Erick fumava.

ØRecategorização - Recurso de construção textual que muda um termo de sua categoria, isto é, deixa de ser uma coisa e passa a ser outra.


ØReferênciação – Recurso de construção textual que consiste em relacionar termos já ditos ou antecipá-los.
oRetomada Anafórica: Refere-se a algum termo dito anteriormente no texto;
oRetomada Catafórica: Refere-se a algum termo ainda não dito no texto, ou seja, antecipa este termo.

ØRotulação – Recurso de construção textual que avalia um termo e lhe atribuí características, nomes ou mesmo rótulos de maneira pessoal (virtuema).

ØSemivogal – Sons vocálicos considerados “fracos” que em Língua Portuguesa não podem formar sílabas sem a presença de uma vogal.


ØSigno – Toda unidade dotada de três níveis interpretativos: categorema, semema e virtuema.

ØSincronia – Estudo de fenômenos sociais e culturais num dado momento ou época específica.


ØSubentendido – Aquilo que se espera que o leitor ou ouvinte perceba ao ter contato com o texto, ou seja, informações de consequência. Ex: “Se Pedro não vier, Jacques não partirá” – subentende-se que “Se Pedro vier, Jacques partirá”.

ØVariação Linguística – Diversas modalidades de uso de uma mesma língua que garantem sua diversidade e evolução.
oV. Diafásica: Grau de (in)formalidade, contexto comunicativo;
oV. Diamésica: Diferenças entre oralidade e escrita;
oV. Diastrática: Aspectos sociais, econômicos, culturais, faixa etária, etc;
oV. Diatópica: Caráter geográfico.

ØVocábulo – “Palavra” em, isto é, escrita ou falada (ver “palavra”).

ØVogal – São sons expelidos sem obstruções.
oV. Abertas: Cujo som é agudo;
oV. Fechadas: Cujo som é grave;
oV. Orais: Quando o som sai completamente pela boca;
oV. Nasais: Quando parte do som sai pelo nariz.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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CANÇADO, Márcia. Manual de semântica: noções básicas e exercícios. São Paulo: Editora Contexto, 2011.

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DUCROT, Oswald. O dizer e o dito. São Paulo: Editora Pontes, 1987.

FIORIN, J. L. (Org.). Introdução à linguística. Vol. I e II. São Paulo: Editora Contexto, 2006/2007.

FIORIN, J. L. Elementos de Análise do Discurso. São Paulo: Editora Contexto, 2005.

KOCH, Ingedore Villaça & ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Editora Contexto, 2006.

Novíssimo Aulete dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa / Caldas Aulete; [organizador Paulo Geiger]. Rio de Janeiro: Editora Lexikon, 2011.

PERINI, M. Princípios de linguística descritiva: introdução ao pensamento gramatical. São Paulo: Editora Parábola, 2006.

TRAVAGLIA, Luiz & KOCH, Ingedore. A coerência textual. São Paulo: Editora Contexto, 2008.

Postado em 16/05/2016
Por: Erick Oliveira da Silva, RA: C646EI-3