sexta-feira, 29 de abril de 2016

Um poeta, muitas faces.

http://www.fpessoa.com.ar/fotos.asp

O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,

Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda

Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.







ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Proposta de atividade vincula à disciplina Literatura Portuguesa - Poesia com a orientação da Profª Lígia Menna e sob coordenação da Profª Joana Ormundo.
Grupo de letras - Campus Vergueiro
Universidade Paulista UNIP - SP


Fernando Pessoa 

Nascera em 1888 na cidade de Lisboa, sua infância foi em parte nesta cidade e outra em Durban, uma colônia inglesa da África do Sul, onde escreveu seus primeiros textos em inglês. Retornou a Portugal aos 17 anos para ingressar na universidade, no entanto abandonou o curso para estudar sozinho, sobretudo, literatura em Língua Portuguesa foi então que Pessoa começou a escrever suas obras em língua materna tendo uma repercussão significativa em vida, mas o reconhecimento de toda sua produção só ocorreu após a sua morte em 1935.



"Os eu a sós comigo"

A maior de suas contribuições para a literatura mundial sem dúvida foi a criação da Heteronímia, que consiste em "criar autores" com características físicas, psicológicas e biografia própria. Foi com essas "vozes" que muitas de suas obras foram escritas cada uma carregada da subjetividade única dos heterônimos. Esse fenômeno literário fora recebido pela sociedade da época de maneira suspeita, pois muitos não entendiam o que de fato é a heteronímia, essa situação levou Pessoa a escrever uma carta para um de seus colegas explicando tal criação. Fica aqui disponível o link desta carta para aqueles que desejam saber mais:

Outros sites consultados:


http://arquivopessoa.net/

Acesso em: 29/04/2016

Por: Grazziela de Almeida Santos, Erick de Oliveira e Maria José.