Um poeta, muitas faces.
 |
| http://www.fpessoa.com.ar/fotos.asp |
O poeta é um fingidor
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA
Proposta
de atividade vincula à disciplina Literatura Portuguesa - Poesia com a
orientação da Profª Lígia Menna e sob coordenação da Profª Joana Ormundo.
Nascera em 1888 na cidade de Lisboa, sua infância foi em parte nesta cidade e outra em Durban, uma colônia inglesa da África do Sul, onde escreveu seus primeiros textos em inglês. Retornou a Portugal aos 17 anos para ingressar na universidade, no entanto abandonou o curso para estudar sozinho, sobretudo, literatura em Língua Portuguesa foi então que Pessoa começou a escrever suas obras em língua materna tendo uma repercussão significativa em vida, mas o reconhecimento de toda sua produção só ocorreu após a sua morte em 1935.
Grupo de
letras - Campus Vergueiro
Universidade
Paulista UNIP - SP
Fernando Pessoa
Nascera em 1888 na cidade de Lisboa, sua infância foi em parte nesta cidade e outra em Durban, uma colônia inglesa da África do Sul, onde escreveu seus primeiros textos em inglês. Retornou a Portugal aos 17 anos para ingressar na universidade, no entanto abandonou o curso para estudar sozinho, sobretudo, literatura em Língua Portuguesa foi então que Pessoa começou a escrever suas obras em língua materna tendo uma repercussão significativa em vida, mas o reconhecimento de toda sua produção só ocorreu após a sua morte em 1935.
"Os eu a sós
comigo"
A maior de suas contribuições para a literatura mundial sem dúvida foi a criação da Heteronímia, que consiste em "criar autores" com características físicas, psicológicas e biografia própria. Foi com essas "vozes" que muitas de suas obras foram escritas cada uma carregada da subjetividade única dos heterônimos. Esse fenômeno literário fora recebido pela sociedade da época de maneira suspeita, pois muitos não entendiam o que de fato é a heteronímia, essa situação levou Pessoa a escrever uma carta para um de seus colegas explicando tal criação. Fica aqui disponível o link desta carta para aqueles que desejam saber mais:
Outros sites consultados:
http://arquivopessoa.net/
Acesso em: 29/04/2016
Por: Grazziela de Almeida Santos, Erick de Oliveira e Maria José.
Acesso em: 29/04/2016
Por: Grazziela de Almeida Santos, Erick de Oliveira e Maria José.
Olá, pessoal. O blog está ficando muito bom! Vamos em frente
ResponderExcluirOlá, pessoal. O blog está ficando muito bom! Vamos em frente
ResponderExcluirPessoal, é preciso comentar as postagens e acrescentar o plano de aula.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ExcluirFernando Pessoa é incrível! Sempre que leio um poema eu realmente penso que aquela dor é minha;É algo como se o poeta tivesse escrevido para mim e o Fernando faz isso muito bem. Acho incrível como ele consegue falar sobre sentimentos e até mesmo sobre sua própria profissão de forma tão pensada. Mesmo sendo um poema do modernismo, ainda vejo um ar de romantismo,de clássico em autopsicografia.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRealmente a poesia é maravilhosa em expressar o fazer poético. Gosto muito de Fernando Pessoa ortônimo, mas em alguns momentos da minha vida prefiro seu heterônimo Alberto Caeiro, simples, prático e racional.
ResponderExcluirFernando Pessoa é muito intrigante, um grande autor que viveu muito pouco.
ResponderExcluirConcordamos com você, mas infelizmente os bons morrem jovem, demais até. O que nos deixa feliz é saber que ele produziu muito e temos muito a aprender com suas poesias.
Excluir